- Apesar de bater mais um recorde no financiamento imobiliário, emprestando quase R$ 78 bilhões só em 2010, a Caixa Econômica Federal perdeu espaço nesse segmento.
- A participação do banco nos financiamentos com recursos da poupança caiu de 57%, em 2009, para 49% das contratações.
- A queda já era esperada, segundo o vice-presidente da Caixa, Jorge Hereda, devido ao maior interesse dos bancos privados após a crise econômica mundial.
- "Vale lembrar que o mutuário fica preso ao banco onde fez o empréstimo para comprar a casa própria por todo o tempo do contrato, que pode chegar a três décadas. É de olho nessa fidelização que a concorrência por esse cliente se torna ainda mais acirrada", ressalta Tatiana Resende, repórter de Mercado da Folha.
- Com a conta incluindo também os recursos do FGTS, que tem juros mais baixos, a redução na fatia da Caixa é bem menor, passando de 71% para 67% do total.
- Essa é a fonte de recursos do Minha Casa, Minha Vida, que contratou desde abril de 2009 pouco mais de um milhão de moradias.
- A expectativa agora, para a segunda fase do programa, é pela publicação da portaria do Ministério das Cidades que vai viabilizar, na prática, a elevação do teto do valor do imóvel de R$ 130 mil para R$ 170 mil. A mudança já foi aprovada pelo Conselho Curador do FGTS.
- Esse limite é válido para as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
- Nas demais capitais, o teto foi elevado de R$ 100 mil para R$ 150 mil.