sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Apesar de recorde, Caixa diminui fatia no crédito imobiliário

  • Apesar de bater mais um recorde no financiamento imobiliário, emprestando quase R$ 78 bilhões só em 2010, a Caixa Econômica Federal perdeu espaço nesse segmento.
  • A participação do banco nos financiamentos com recursos da poupança caiu de 57%, em 2009, para 49% das contratações.
  • A queda já era esperada, segundo o vice-presidente da Caixa, Jorge Hereda, devido ao maior interesse dos bancos privados após a crise econômica mundial.
  • "Vale lembrar que o mutuário fica preso ao banco onde fez o empréstimo para comprar a casa própria por todo o tempo do contrato, que pode chegar a três décadas. É de olho nessa fidelização que a concorrência por esse cliente se torna ainda mais acirrada", ressalta Tatiana Resende, repórter de Mercado da Folha.
  • Com a conta incluindo também os recursos do FGTS, que tem juros mais baixos, a redução na fatia da Caixa é bem menor, passando de 71% para 67% do total.
  • Essa é a fonte de recursos do Minha Casa, Minha Vida, que contratou desde abril de 2009 pouco mais de um milhão de moradias.
  • A expectativa agora, para a segunda fase do programa, é pela publicação da portaria do Ministério das Cidades que vai viabilizar, na prática, a elevação do teto do valor do imóvel de R$ 130 mil para R$ 170 mil. A mudança já foi aprovada pelo Conselho Curador do FGTS.
  • Esse limite é válido para as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
  • Nas demais capitais, o teto foi elevado de R$ 100 mil para R$ 150 mil.